Pesquisa mostra 70% de desaprovação à Câmara, 59% ao Senado e aumento da confiança no STF após julgamento de Bolsonaro

Uma nova pesquisa Pulso Brasil / Ipespe, divulgada nesta quinta-feira (25 de setembro de 2025), revela um cenário severo de rejeição aos poderes Legislativo do Brasil: 70% da população desaprova o desempenho da Câmara dos Deputados, e 59% desaprovam o Senado Federal. Por outro lado, o Supremo Tribunal Federal (STF) registra sinais de recuperação — seu índice de aprovação subiu para 46%, enquanto a desaprovação caiu para 44%.

Queda no Legislativo

A reprovação de 70% à Câmara representa um salto de sete pontos percentuais em relação à medição anterior, de julho, quando o índice era de 63%. Apenas 18% aprovam a atuação dos deputados, uma queda frente aos 24% registrados antes.

No Senado, a desaprovação diminuiu levemente (de 61% para 59%), enquanto a aprovação subiu de 25% para 26%. Mesmo assim, o percentual negativo segue majoritário entre os entrevistados.

STF conquistando terreno

O Supremo Tribunal Federal aparece como o grande beneficiário desta virada de opinião. Conforme o levantamento, a aprovação ao STF subiu de 43% para 46%, enquanto sua desaprovação caiu de 49% para 44%. Embora a diferença ainda esteja dentro da margem de erro — configurando “empate técnico” — o movimento sugere ganho de legitimidade recente.

O relatório da pesquisa associa parte desse avanço à repercussão positiva do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros condenados relacionados à tentativa de golpe de Estado. A punição desses casos parece ter elevado o prestígio da Corte perante uma parcela significativa da população.

Avaliação do governo federal

Além dos Poderes, o Ipespe também sondou a popularidade do governo Luiz Inácio Lula da Silva. A aprovação está em 50%, superando a desaprovação, que ficou em 48%. É um sinal de estabilidade, embora com margem estreita.

Metodologia

A pesquisa ouviu 2.500 pessoas, com 16 anos ou mais, entre os dias 19 e 22 de setembro, contemplando todas as regiões do país. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95,45%.

Fonte: Brasil247, CNN

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