Redação

Brasília — Uma foto de Jair Bolsonaro (PL) ao lado de Tarcísio de Freitas, logo após visita ao ex-presidente em prisão domiciliar, virou viral e motivou uma onda de ironias nas redes sociais. Nos comentários, usuários apontaram contradições entre os relatos de fragilidade clínica e a aparente saúde exibida na imagem — brincando que ele estaria “saudável para a Papuda”.

A foto mostra Bolsonaro sorrindo, erguendo o que parece ser um semblante calmo, mesmo após relatos de crises de soluços e vômitos divulgados por familiares e aliados. Em paralelo, horas depois da visita, o médico pessoal foi chamado para atendimento emergencial.

Nas redes, o contraste entre a imagem e os relatos gerou críticas e ironias pesadas. Um internauta escreveu:

“Bolsonaro está doente para ir para Papuda, mas para fazer conchavos políticos está muito saudável.”
Outro questionou: “Dá pra ir pra Papuda já?”

O episódio revela como a disputa política também se dá no campo das percepções e narrativas visuais — uma foto pode ser argumento, arma simbólica ou contraprova diante de discursos de fragilidade.

Se Bolsonaro exibe aparente bom estado numa foto pública, isso coloca em xeque a narrativa de doença extrema e complica tentativas de justificar sua prisão domiciliar com base em saúde debilitada. Por outro lado, se os relatos médicos forem verdadeiros, a imagem funciona como propaganda ou encenação.

Em suma: a ironia pública — “saudável para a Papuda” — não é só troça. É um episódio que desnuda o embate de discursos pela dominação simbólica do real.