Vazamento contundente revela revolta interna e aponta influência oculta no núcleo bolsonarista

Em uma virada digna de roteiro de suspense, uma conversa vazada — atribuída a Jason Miller, ex-assessor de Trump e interlocutor de Eduardo Bolsonaro nos EUA — revela insultos inimagináveis: ele teria chamado Jair Bolsonaro de “maldito” e insinua que está “exposto à CIA”, escancarando o grau de repulsa e manipulação que permeia o núcleo vassalocrata da família. A denúncia foi publicada pela Revista Fórum, com base em supostos diálogos trabalhados pelo Project Veritas.

Nesse cenário, a chamada “rede de proteção internacional” que Eduardo tenta montar para socorrer o pai das investigações se rompe por dentro. É revoltante como um ex-assessor com aparente acesso direto a Trump declara — em mensagem datada de 20 de agosto — que o patriarca é “maldito” e “marionete da CIA”. Não é apenas um ataque verbal: é uma implosão simbólica que derruba qualquer narrativa de unidade ou estabilidade dentro do bolsonarismo. A rachadura exposta mostra que nem mesmo aqueles designados para intermediar os contornos do poder o suporte.

Na sequência, essa explosão simbólica ganha ainda mais profundidade quando se coloca no contexto maior de articulação de sanções e retaliações externas. Eduardo, residente nos EUA desde março de 2025, tem atuado como lobista para contra-atacar o Supremo e reverter acusações mediante sanções negociadas com Washington. Ele voltou assinante entusiasta da carta-tarifa de Trump anunciada em julho — 50% de taxação — e defendeu publicamente a iniciativa, alinhando interesses pessoais ao impacto geopolítico. Agora, esse elo estratégico com Trump vira fonte de escárnio até entre seus próprios aliados — disse a um ex-assessor: “seu pai maldito não consegue nem ser competente com o apoio da CIA”.

O perfil, no entanto, dobrou a aposta contra o ex-assessor de Trump. No texto, é gravíssimo: “Jason Miller contesta a acusação, chamando-a de ‘completamente falsa e absurda’, e anuncia que pretende processar o Veritas. Reiteramos: mantemos a veracidade das nossas publicações.” Até o momento, Eduardo Bolsonaro segue em silêncio absoluto sobre o episódio.

A mensagem final é clara e devastadora: o bolsonarismo, farol de um projeto vassalocrata e de estreita colaboração com a extrema-direita internacional, se fragmenta. Um sujeito talvez próximo à Casa Branca mostra que mesmo os laços mais caros agora se dissolvem em palavras cruéis. Resta-nos perguntar: diante desse dilema, de que lado se posiciona a militância? Uma ruptura moral tão profunda exige ação. É hora de exigir soberania, de denunciar alianças criminosas e insistir na emancipação nacional. Porque, para quem crê num Brasil forte e autônomo, o verdadeiro inimigo não está nas esquinas — mas dentro das parcerias impuras.

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