Em discurso histórico, Moraes denuncia que apaziguar os golpistas com leniência é trair a democracia — e deixa claro: Justiça firme ou caos político eminente

No histórico 2 de setembro de 2025, o ministro Alexandre de Moraes abriu o julgamento de Jair Bolsonaro (PL) e mais sete réus com uma declaração firme: “A impunidade e a covardia não são opções para a pacificação”. Sua voz ressoou como um grito de resistência contra o apaziguamento conivente e denunciou, em tom incisivo, os atalhos que corroem a democracia.

Moraes lembrou que o Brasil chegou a 2025 com instituições fortalecidas — reflexo da Constituição de 1988 e da redemocratização — mas avisou que a estabilidade não vem da covardia: “o caminho aparentemente mais fácil, que é o da impunidade e da omissão, deixa cicatrizes traumáticas na sociedade e corrói a democracia” — lição clara da nossa história recente de retrocessos.

O ministro também reforçou o papel essencial do STF como baluarte da justiça constitucional. Garantiu que o julgamento será conduzido com imparcialidade, respeitando o contraditório e a ampla defesa; “existindo provas acima de qualquer dúvida razoável, os réus serão condenados. Havendo dúvida, serão absolvidos. Assim se faz a Justiça.”

Além disso, Moraes denunciou as tentativas de pressão que visavam obstruir o processo, descrevendo esses atos como parte de uma “organização criminosa” que tentou coagir o Judiciário e submeter o STF a interesses estrangeiros. “A soberania nacional não deve ser negociada ou extorquida”, declarou, com espírito firme de quem sabe que não haverá trégua para golpistas

Fonte: Brasil247, na cobertura ao vivo do julgamento

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