Justiça da Paraíba decreta prisão preventiva após indícios robustos de crimes contra crianças e tentativa de obstrução das investigações

Em 15 de agosto de 2025, o influenciador digital Hytalo Santos e seu marido, Israel Nata Vicente (conhecido como Euro), foram presos preventivamente em Carapicuíba (SP) por determinação do juiz Antônio Rudimacy Firmino de Sousa, da 2ª Vara da Comarca de Bayeux (PB), por envolvimento em graves crimes contra crianças e adolescentes.

O magistrado apontou fortes indícios de múltiplas transgressões: tráfico de pessoas, exploração sexual, trabalho infantil artístico irregular, produção de vídeos com constrangimento de menores e adultização precoce dos envolvidos, configurando um esquema cruel de violência simbólica e mercantilização da infância.

Além disso, a prisão se justifica pela necessidade de impedir a destruição de provas e a intimidação de testemunhas — práticas detectadas em flagrante na investigação, com o casal tentando ocultar documentos, aparelhos eletrônicos e esvaziar sua residência para impedir diligências da Polícia.

Um vídeo divulgado nos portais de notícias e pela imprensa mostra o momento em que o casal é conduzido pela polícia: abatidos, mas sendo identificados pelos agentes, confirmando a prisão em cumprimento a mandado judicial.


Contexto e Maré de Denúncias

A investigação ganhou força após denúncias em vídeo do youtuber Felca, que expôs o influenciador por expor menores a contextos impróprios — como beijo entre adolescentes, festas com bebidas e danças sensuais — em troca de visibilidade e lucro digital.

Em reação, o Ministério Público da Paraíba (MPPB) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) adotaram medidas como:

  • ação civil pública
  • bloqueio e remoção de contas em redes sociais
  • proibição de contato com menores
  • buscas e apreensões judiciais

Todas essas ações precederam o pedido de prisão preventiva, parte de um esforço amplo para enfrentar o problema da exploração infantil digital.

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13 comentários sobre “Influenciador Hytalo Santos e marido são presos por suspeita de tráfico humano, exploração de menores e destruição de provas

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