Com apoio de Israel, EUA impõe prazo final; Hamas concorda com liberação de reféns, e Trump cobra interrupção dos ataques

O Hamas anunciou nesta sexta-feira (3) que aceita parcialmente a proposta de paz apresentada por Donald Trump para Gaza — incluindo liberação de reféns — enquanto o ex-presidente dos EUA exigiu que Israel interrompa imediatamente os bombardeios para possibilitar o resgate com segurança.

A proposta, com 20 pontos, foi anunciada por Trump em parceria com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, e exige de Hamas a entrega de reféns (vivos ou falecidos), desarmamento parcial e cessar-fogo condicionado.

Em rede social (Truth Social), Trump afirmou acreditar que o Hamas está “pronto para a paz duradoura” e insistiu que Israel deve cessar os bombardeios imediatamente para viabilizar a retirada segura dos reféns.

Ainda assim, a adesão do Hamas é parcial: há trechos da proposta que o movimento admite negociar, sem aceitar integralmente todas as cláusulas.

Do lado israelense, apesar de Netanyahu ter apoiado formalmente o plano de Trump, os bombardeios em Gaza continuaram, o que levanta suspeitas sobre a viabilidade real de um cessar-fogo imediato.

A movimentação intensifica a pressão diplomática no Oriente Médio. Se cumprido, o acordo pode abrir caminho para troca de prisioneiros, cessar temporário das hostilidades e reconstrução mais ordenada de Gaza. Mas está longe de resolver as causas estruturais do conflito — e corre risco de nova ruptura.

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