Plano de conciliação entre Executivo e Legislativo pode se arrastar até agosto, segundo estratégia governista

O governo federal manterá firme defesa do aumento do IOF na audiência de conciliação prevista para 15 de julho no STF, após o ministro Alexandre de Moraes suspender tanto o decreto presidencial quanto a derrubada do tributo pelo Congresso. Ministros consultados afirmam que “o jogo está favorável”, mas também preveem que a resolução será atrasada e só ocorrerá após o recesso do Judiciário em agosto.


Defesa jurídica e vantagem política

Auxiliares de Lula acreditam que há forte respaldo jurídico e apoio político para manter o aumento do IOF. Um ministro do Planalto afirmou que “o governo está coberto de razão na frente jurídica” e que não faria sentido abandonar a tese defendida pelo Executivo.


Empate institucional no STF

A decisão cautelar de Moraes foi vista pelo governo como um resultado equilibrado — ela impede temporariamente a cobrança, mas preserva a legitimidade dos decretos executivos. Para a Câmara, liderada por Hugo Motta, isso representa acolhimento à posição do Congresso. A estratégia, portanto, foi interpretada como “empate técnico” entre Planalto e Legislativo.


Expectativa de julgamento só em agosto

A avaliação interna aponta que, mesmo após a audiência de 15 de julho, o caso deverá ser levado ao plenário do STF, cuja próxima sessão só ocorrerá em agosto. O governo considera que essa demora atua como uma brecha política, permitindo mobilização institucional para negociar melhor o resultado antes da definição definitiva.


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1 comentário em “Governo insiste no IOF e prevê demora de solução no STF

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