Ex‑comandante do Exército recua de pedido de videoconferência e reforça sua presença presencial no dia 24, em estratégia institucional para esclarecer contradições sobre evento suspeito de teor golpista.

General da reserva, Freire Gomes confirma presença em acareação presencial com o ex‑ministro Anderson Torres — agendada para 24 de junho, às 11h no STF. A decisão ocorre após recuo da defesa, que havia solicitado videoconferência alegando “ônus excessivo” pela distância de Fortaleza.


Mudança de estratégia institucional

A defesa apresentou novo ofício ao STF, informando que, apesar do custo do deslocamento, o general opta por participar presencialmente “em respeito às instituições democráticas e ao dever cívico”. A mudança fortalece a narrativa de que o ato será tratado com comprometimento institucional e transparência.


O que está em jogo

A acareação foi proposta pela defesa de Torres, que busca confrontar contradições relevantes nos depoimentos — especialmente sobre a existência de reunião envolvendo Bolsonaro, comandantes militares e tema golpista. Outros comandantes ouvidos não confirmam esse encontro, o que pode fragilizar o relato do general.


O confronto presencial à prova

Na sala de audiências, frente a frente, estarão duas versões divergentes: Freire Gomes, como testemunha, obrigatório a dizer a verdade, e Anderson Torres, réu, com direito ao silêncio. A tensão hierárquica e o peso simbólico do general adicionam um componente psicológico intenso ao confronto.


Perguntas para refletir

  • A presença institucional do general fortalece a credibilidade do ato ou cria postura de intimidação?
  • O cenário presencial pressiona o depoente ou revela sinceridade sob estresse?
  • Até que ponto essa acareação pode definir rumos da acusação contra Torres?

Conclusão

A acareação entre Freire Gomes e Torres é um momento central na investigação da trama golpista — evento em que versões opostas se chocam em ambiente formal do STF. A decisão de estar presencialmente mostra disposição institucional, mas também impõe o teste de firmeza que poderá balizar o peso político e jurídico do depoimento.


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