Redação

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) voltou às redes sociais neste sábado (4/10) para exigir a libertação de Jair Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar há dois meses por determinação do STF. Ele utilizou postagens emotivas para se posicionar contra o encarceramento de seu pai e reforçar a narrativa de perseguição política.

Em uma das publicações, Flávio divulgou uma arte com os dizeres:

“60 dias refém de um inquérito sem denúncia. Bolsonaro é refém. Não criminoso. Libertem Bolsonaro.”

Ainda na série de manifestações, ele escreveu:

“O Brasil não pode permitir que o maior líder da direita seja um preso político” e defendeu que “democrático e justo é libertar Bolsonaro.”

Flávio também reafirmou lealdade política com tom combativo: “Nosso plano A é Jair Messias Bolsonaro. Nosso plano B é seguir o plano A. Talkey?”

A prisão de Bolsonaro foi decretada pelo ministro Alexandre de Moraes em 4 de agosto, sob acusação de descumprimento de medidas cautelares no âmbito do inquérito que apura participação em crimes de obstrução de justiça e atentado contra a soberania nacional.

Durante o período de prisão domiciliar, Bolsonaro está sujeito a restrições: perdeu o direito de usar redes sociais, receber visitas, exceto de filhos e advogados, e só pode conversar com pessoas previamente autorizadas pelo STF.

A nova ofensiva de Flávio nas redes evidencia que, mesmo privado de voz pública plena, o grupo bolsonarista ainda aposta em mobilização midiática para contestar a legalidade da prisão e reforçar sua narrativa de “perseguição política”.