Porta-voz iraniano afirma que bastaria um gesto mínimo de Washington para interromper a escalada de violência no Oriente Médio, escancarando o papel dos EUA como pivô silencioso dos conflitos na região.

A afirmação soa irreal — e é exatamente por isso que tem impacto. No dia 20 de junho de 2025, Majid Farahani, porta‑voz da presidência iraniana, declarou à CNN que um simples telefonema de Donald Trump para os líderes de Israel poderia encerrar a atual rodada de confrontos. Um gesto simbólico – mas que não acontece. Esse silêncio revela quem realmente detém a chave para a guerra e para a paz.


Em primeiro lugar: o telefonema que poderia parar a guerra

Farahani foi enfático:

“O presidente Trump pode facilmente parar a guerra com apenas um telefonema para os israelenses.”
Segundo ele, nada impede a retomada de um “diálogo civil”, desde que Israel suspenda os ataques. Embora o Irã não pretenda interromper seu programa de enriquecimento nuclear, admite a possibilidade de redução.


Por outro lado: talismã diplomático ou mera retórica?

Trump teria estabelecido uma janela de duas semanas para negociação antes de decidir por qualquer ação direta contra o Irã. Entretanto, segundo Teerã, as conversas são inviáveis enquanto os ataques prosseguem – o que reforça a acusação de cumplicidade americana .


Acresce que: papel da diplomacia europeia

Nesse mesmo dia, ministros do Irã, França, Alemanha e o alto representante da UE se reuniram em Genebra, numa tentativa de mediar a crise. Embora ainda sem avanços concretos, a mensagem foi clara: a paz exige que Washington pressione Tel Aviv kurdistan24.net+10cnnbrasil.com.br+10romanews.com.br+10.


Metáfora crítica: o poder que não é exercido

A declaração de Farahani desnuda uma verdade incômoda: os EUA seguram o gatilho, mas se recusam a desligar o telefone. E enquanto isso, empresas de armamentos americanas se beneficiam — algo que analistas internacionais já apontam como elemento central na duração da escalada.


Pergunta retórica que permanece

Se os EUA têm poder para frear a guerra, por que optam por não usar esse telefonema que poderia salvar vidas?


Conclusão engajada

A hora exige ação — ou será tarde demais. A militância progressista, instituições acadêmicas e cada cidadão consciente precisam cobrar: queremos paz de fato, ou um reflexo cru da política externa americana?


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