EUA manterão sanções a Barroso mesmo após saída do STF, é o que diz Eduardo Bolsonaro
Deputado "afirma" que com aposentadoria, ex-ministro “não tem mais poder de barganha” para reverter medidas americanas

Em declaração recente, o deputado Eduardo Bolsonaro afirmou que os Estados Unidos não retirarão as sanções impostas ao ministro Luís Roberto Barroso, mesmo após sua aposentadoria do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ele e o comunicador Paulo Figueiredo, Barroso “não tem mais como negociar o fim das sanções” agora que deixou o posto.
As sanções incluem entre outras ações a revogação do visto de entrada nos EUA ao ex-ministro, em função de posicionamentos institucionais e sua atuação no STF. Eduardo Bolsonaro criticou a expectativa de que, com a saída do cargo, Barroso renegociaria ou sairia ileso. “Me admira a pessoa achar que, saindo da posição, isso limpará as besteiras feitas enquanto ocupava o cargo”, afirmou ele, citando o envolvimento do secretário de Estado americano Marco Rubio no tema.
Para Paulo Figueiredo, a saída de Barroso retira dele qualquer influência institucional. “Com sua aposentadoria, Barroso ‘não vale mais nada’ e perde poder de barganha para reverter as sanções”, disse ele em suas redes.
Críticos esperam que, mesmo fora do STF, Barroso continue sofrendo efeitos diplomáticos e econômicos. Estima-se que a sanção possa atingir outros ministros que mantiverem atos contrários aos interesses dos EUA na conjuntura política brasileira.
O episódio reforça o panorama de tensão bilateral e mostra como medidas de política externa e “sanções pessoais” são agora usadas como armas no tabuleiro interno brasileiro.