Autoridades norte-americanas informam que estoques de interceptadores israelenses, incluindo o sistema Arrow, durariam no máximo 10 a 12 dias com o atual ritmo de lançamentos iranianos.

As autoridades dos Estados Unidos alertam que Israel pode esgotar sua capacidade de defesa aérea em apenas 10 a 12 dias, caso o Irã mantenha o ritmo atual de disparos. A informação, divulgada ao Washington Post, expõe os limites estruturais da capacidade de resposta israelense — mesmo com apoio em reforços enviados pelos EUA.


O que dizem os EUA

Fontes do governo americano relatam ao Washington Post que, sem intensificação dos envios de interceptadores por terra, mar e ar, Israel pode ficar vulnerável em pouco tempo. As preocupações também se estendem aos EUA, que estariam usando suas próprias reservas de interceptadores no Oriente Médio.

Um analista do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais enfatizou que tal situação é insustentável: “Nem os EUA nem os israelenses podem continuar sentados interceptando mísseis o dia todo”.


Estoques em queda e custos crescentes

O Stone merece menção: o estoque israelense já perdeu uma parcela considerável dos interceptadores, e o Irã teria lançado cerca de 400 mísseis até o momento, dos quais Israel interceptou cerca de um terço — aproximadamente 120 projéteis.

Adicionalmente, cada disparo do sistema Arrow custa cerca de US$3 milhões (cerca de R$16 milhões), o que torna a operação financeiramente desgastante — além do risco real de falhas frente ao aumento no ritmo dos ataques.


Reforços militares dos EUA

Em resposta à fragilidade identificada, os EUA enviaram um porta-aviões nuclear da classe Nimitz à região, além de dezenas de aviões‑tanque para apoio logístico. Isso reforça a capacidade aérea defensiva israelense, mas sem garantir estoque indefinido.


Questões para refletir

  • Até que ponto os estoques limitados de interceptadores ameaçam a segurança de Israel?
  • Os reforços norte-americanos serão suficientes para manter a defesa aérea por quanto tempo?
  • Qual o impacto estratégico e político de depender de munições tão caras e escassas?

Conclusão

O alerta de que Israel pode ficar sem defesa aérea em cerca de 12 dias acende o sinal vermelho sobre os custos e limites da guerra moderna. O país trabalha para equilibrar risco, logística e diplomacia — mas, se os lançamentos se mantiverem, a segurança nacional pode ser posta à prova.


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