Incidente aéreo: estrondo força Lula a abandonar avião da FAB em Belém
Aeronave apresentou falha antes da decolagem; presidente e comitiva evacuados sem ferimentos

Na manhã de quinta-feira (2/10), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua comitiva foram surpreendidos por um estrondo potente dentro de avião da FAB em Belém (PA), o que motivou a evacuação imediata da aeronave por precaução. Nenhum ferido foi registrado.
Segundo relatos oficiais e testemunhos da comitiva, foram sentidos uma pressão repentina nos ouvidos seguida de fumaça na parte traseira do avião modelo C-105 Amazonas, ainda em solo. Um oficial da Aeronáutica informou à comitiva que se tratava de um “princípio de incêndio”.
Diante da situação, Lula, a primeira-dama Janja da Silva, ministros e governadores acompanhantes foram retirados pela saída traseira, enquanto assessores observaram fumaça saindo da aeronave. A aeronave foi imediatamente substituída.
No lugar do C-105, foi disponibilizado um avião reserva C-97 Brasília — menor e com capacidade limitada — que transportou a comitiva até a Ilha do Marajó. A Presidência informou que o incidente foi tratado como medida precaucional dentro dos protocolos de segurança e que o voo de substituição transcorreu sem intercorrências.
Além de Lula e Janja, estavam a bordo o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), ministros como Rui Costa (Casa Civil), Camilo Santana (Educação) e Jader Filho (Cidades).
O episódio repercute em meio a preocupações sobre a frota presidencial e protocolos de segurança nas viagens oficiais. Em outubro de 2024, outro voo que levava Lula ao México já havia enfrentado falha em turbina, obrigando prolongado sobrevoo até pouso. Naquela ocasião, também não houve feridos, mas o episódio levantou dúvidas sobre manutenção e confiabilidade da aviação governamental.
Apesar do susto, a agenda presidencial seguiu sem atraso: em Belém, Lula cumpriu compromissos programados, visitou a Basílica de Nossa Senhora de Nazaré e manifestou gratidão pela proteção no episódio.