STF monta esquema de segurança de guerra para julgamento de Bolsonaro
O esquema de segurança no STF para julgamento de Bolsonaro é uma resposta direta ao clima de tensão política.
Esquema de segurança no STF: clima de guerra
O esquema de segurança no STF para julgamento de Bolsonaro parece mais uma operação militar do que um ato judicial. Além disso, varreduras em residências de ministros, bloqueios na Praça dos Três Poderes e reforço armado no tribunal deixam evidente a dimensão do medo. Bolsonaro tenta se colocar como vítima de perseguição. No entanto, diante desse aparato, fica claro: não se trata de um ex-presidente comum, mas de alguém visto como ameaça real à democracia.
Brasília cercada para evitar novos levantes
As forças de segurança transformaram a capital em uma fortaleza. A Praça dos Três Poderes será bloqueada e o efetivo policial ampliado. Além disso, helicópteros e barreiras metálicas reforçam a proteção. Tudo isso busca evitar tumultos que lembram o 8 de janeiro de 2023. Portanto, o contraste é evidente. Bolsonaro se apresenta como líder da ordem, mas obriga o país a gastar milhões para manter a cidade em paz durante seu julgamento.
O fantasma do atentado de 2024
O esquema de segurança no STF para julgamento de Bolsonaro nasce de um trauma recente. O atentado suicida de 2024 ainda ecoa em Brasília. Desde então, o Supremo adota protocolos dignos de filme de ação. Nesse sentido, a ironia é inevitável. Bolsonaro nega o golpe e afirma que tudo não passou de manifestações pacíficas. Por outro lado, se isso fosse verdade, por que os ministros precisam viver atrás de grades, barreiras e escoltas armadas?
Segurança reforçada ou paranoia?
Alguns críticos acusam o STF de exagerar. No entanto, os fatos contradizem essa tese. Houve atentado, houve tentativa de golpe e houve ameaça real. Assim, a Corte não se protege apenas de manifestantes exaltados. O objetivo, portanto, é impedir que a violência política se normalize. Nesse sentido, o esquema de segurança no STF para julgamento de Bolsonaro não é paranoia. Pelo contrário, é a resposta dura a um cenário que o ex-presidente ajudou a criar.
Conclusão: democracia blindada contra Bolsonaro
O julgamento de Bolsonaro mostra um Brasil em que a democracia precisa de muros, barreiras e policiais para sobreviver. Além disso, o STF se transformou em bunker. A maior ironia é essa: o homem que prometeu paz e ordem é justamente aquele que obriga o país a viver em alerta permanente.
