Setores privados articulam com governo demandas estratégicas para negociação bilateral Brasil-EUA

Empresários brasileiros estão se mobilizando para influenciar a agenda da primeira conversa oficial entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Eles pretendem apresentar propostas ao vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, para que temas como minerais raros, acordo de etanol e instalação de data centers no Brasil entrem nas negociações bilaterais.

A interlocutores, o setor privado vê no telefonema entre Lula e Trump — confirmado pelo chanceler Mauro Vieira — uma oportunidade de reatar o diálogo comercial e diplomático entre os duas nações, após tensões recentes por tarifas e barreiras econômicas.

Segundo a reportagem, os empresários acreditam que incluir minerais raros no debate pode abrir espaço para cooperação em cadeias de fornecimento estratégico (como tecnologia e componentes eletrônicos). O setor de etanol, por sua vez, vislumbra oportunidade de exportação ou incentivo a parcerias energéticas. Já os data centers representam demanda por infraestrutura digital no país, em um momento de forte aceleração tecnológica.

O Itamaraty confirmou que a conversa entre os dois presidentes será realizada por telefone — agendas apinhadas inviabilizaram um encontro presencial por enquanto. Vieira afirmou:

“O presidente Lula está sempre pronto para conversar com qualquer chefe de Estado de interesse para o Brasil … eles encontrarão uma forma.”

A expectativa é que o telefonema abra espaço para encaminhamento de negociações entre Brasil e EUA, em que o empresariado busca garantir que suas demandas sejam consideradas logo no início da interlocução.

Fonte: Brasil 247 — “Empresários propõem minerais, etanol e data centers para negociações entre Lula e Trump”

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