Pesquisa Quaest/Genial revela que figuras do bolsonarismo acumulam os mais altos índices de “conhece e não votaria” para 2026

Uma nova pesquisa Quaest/Genial Investimentos, divulgada nesta quinta-feira (9), traz forte alerta político: Eduardo Bolsonaro (PL-SP) é o nome mais rejeitado entre os nove potenciais candidatos ao Planalto em 2026, com 68% dos entrevistados declarando que o conhecem e não votariam nele.

Logo atrás dele aparecem seu pai, Jair Bolsonaro, com 63% de rejeição, e Michelle Bolsonaro, com 61% — patamares que refletem o desgaste duradouro da imagem bolsonarista junto a parcela ampla do eleitorado.

A pesquisa ouviu 2.004 pessoas entre 2 e 5 de outubro, com margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e nível de confiança de 95%.

A persistência desses índices revela dois fatos centrais: primeiro, o bolsonarismo sofre de desgaste profundo — não se trata de campanha, mas de percepções cristalizadas ao longo do tempo. Segundo, a rejeição continua sendo um dos maiores obstáculos para qualquer reativação política eficaz dentro desse campo simbólico.

Com índices tão elevados, Eduardo enfrenta problema duplo: não apenas disputar espaço entre candidatos, mas convencer um eleitorado refratário a aceitar suas propostas. Já Jair e Michelle enfrentam o ônus histórico de imagem e legado — o rastro de polêmicas, crises institucionais e erros acumulados.

Esse cenário reforça a hipótese de que, para voltar a influir de fato, o bolsonarismo precisará de rupturas — renovação de discurso, distanciamentos simbólicos e estratégias que não amplifiquem a rejeição existente.

Fonte: NSC Total

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