Nos Estados Unidos, Eduardo Bolsonaro reage ao indiciamento da PF com discurso inflamado — mas será que isso basta para encobrir sua artimanha golpista?

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro se pronuncia após indiciamento da PF, via postagem em sua conta no X (antigo Twitter), rejeitando os atos de acusação como “abuso de poder” e afirmando que o esforço atual não passaria de perseguição política.

Ele se mostra indignado com o direcionamento da investigação, refutando qualquer vínculo com coação ou tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito — acusações que a própria Polícia Federal formalizou ao indiciar o ex‑presidente Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo por crimes graves em relatório concluído nesta quarta-feira.

Apesar da retórica emotiva, o gesto virtual não disfarça a profundidade da ofensiva institucional, que escancara uma estratégia de defesa montada no exterior — enquanto ele articula sanções e tenta blindar a família — e agora se vê encurralado pela Justiça brasileira.

É a encenação do ressentimento digital: Eduardo Bolsonaro se pronuncia após indiciamento da PF — mas ao vivo, o discurso de “amor patriótico” não cala o estrondo dos indícios de golpe. Transmitir indignação em rede social virou tática de resistência, mas a sociedade exige resposta à altura. Sem transparência, resta o discurso vazio.

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