Apesar de acusações de que estaria agindo para inviabilizar acordos Brasil-EUA, fatos mostram que ele jamais teve influência real para tanto

Circula uma campanha midiática dizendo que o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) estaria tentando sabotar a reunião entre Brasil e Estados Unidos, como se ele tivesse poder de impedir acordos diplomáticos. A realidade, no entanto, revela que ele já é carta fora do baralho de Trump faz tempo — e nunca teve força institucional para tanto.

Reportagens como a da Revista Fórum alegam que Eduardo age nos bastidores para inviabilizar diálogos Brasil-EUA, mobilizando aliados em Washington, articulando sanções e mais. Entretanto, na prática, não há evidência concreta de que suas ações tenham efetividade real — ele nunca foi figura central nas tomadas de decisão que realmente importam.

Políticos próximos e diplomatas dizem que o verdadeiro canal de influência é o governo Trump em si, não Eduardo. Ele pode tentar barganhar visibilidade ou gerar ruídos, mas não tem autoridade para fechar encontros nem vetar pautas estratégicas.

Um exemplo disso: em declaração recente, o senador Rogério Carvalho afirmou que Eduardo Bolsonaro estaria “tentando inviabilizar agendas” dos nossos representantes nos EUA. Mas isso parece mais um discurso que um fato com substância — Eduardo pode protestar, criticar, tentar interferir simbolicamente, mas não tem alçada real.

Na avaliação política, sua estratégia parece mais de marketing de resistência do que de poder operante. Ele precisa de narrativas — denunciar “sabotagem” o ajuda a manter protagonismo — mas não possui os meios efetivos para barrar acordos ou imposições comerciais entre países.

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