Com número crescente de ausências, deputado enfrenta risco real de perda de mandato enquanto o Conselho de Ética avalia representação contra ele

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se vê em situação crítica: as ausências ao trabalho na Câmara dos Deputados somam números que o colocam à beira da perda automática de seu mandato — ao mesmo tempo em que enfrenta representação no Conselho de Ética que pode acelerar essa ruptura.

Até agora, as contas indicam que ele acumulou 26 faltas não justificadas e seria preciso faltar cerca de mais 12 vezes para ultrapassar o limite para inelegibilidade ou perda de mandato, conforme avaliadores.
Além disso, o Conselho de Ética da Câmara instaurou representação protocolada pelo PT que acusa Eduardo de quebra de decoro parlamentar, entre outros atos que atentariam contra a ordem institucional.

Processo disciplinar

O credenciamento da representação 22/25 já está em curso. O relator poderá sugerir suspensão do mandato ou outras penalidades antes de eventual arquivamento. A tensão cresce porque a estratégia de Eduardo parece visar justamente contornar a contagem de faltas — por meio da abertura prévia de processo no Conselho para que as ausências “não contem”.

Implicações

Se Eduardo ultrapassar o limite de faltas e ainda for alvo de votação no Conselho de Ética, ele poderá perder o mandato ou ter suspensão, o que geraria precedente importante para parlamentares em situação similar.
O episódio também expõe o desprezo pelas obrigações parlamentares e revela como figuras públicas podem acumular benefícios e estrutura mesmo em ritmo mínimo de atuação.

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