Filho de Bolsonaro comemora as tarifas anunciadas por Trump e elogia o ex‑presidente norte‑americano — expõe alinhamento ideológico transnacional e risco de aprofundamento de sanções.

Em primeiro lugar, choca o tom: Eduardo Bolsonaro publicou uma “mensagem bizarra” para Trump, celebrando as tarifas de 50% impostas aos produtos brasileiros. A atitude revela não apenas complacência, mas entusiasmo com uma autêntica retaliação econômica de caráter político.


1. Comemoração explícita de retaliação

O deputado, atualmente morando nos EUA, fez publicamente a celebração da sanção econômica — e ainda celebrou sua parceria ideológica com Trump. Ecoa uma narrativa de vitória internacional em detrimento do próprio país.


2. Bizarra normalização do inimigo

Aplaudir medidas que penalizam a população e os setores produtivos do Brasil em nome de uma agenda externa é incomum — e perigoso. Essa “bizarra mensagem” normaliza uma retórica hostil, convertendo prejuízo nacional em símbolo político.


3. Extensão da influência bolsonarista

Mais do que discurso, é gesto estratégico: Eduardo articula uma ligação ativa entre o bolsonarismo e Trump, reforçando que essa direita transnacional opera em conjunto — com efeitos práticos sobre a economia e diplomacia brasileiras.


4. Implicações para a soberania

Permitir que um deputado estrangeiro comemore tarifas impostas pelo líder de outro país quebra paradigmas: trata-se de subordinar a ação política interna à vontade e às escolhas de uma força externa. Um risco sério à autonomia política e diplomática nacional.


✅ O que isso indica e o que precisa ser feito

  1. Verificar legalidade: avaliar se houve infração à legislação sobre interferência externa.
  2. Resposta institucional: o Itamaraty e Parlamento têm obrigação de se posicionar.
  3. Mobilização cívica: sociedade civil deve questionar a legitimidade desse tipo de ato.
  4. Reforçar soberania: a agenda nacional não pode ser patrocinada por potências externas ou interesses partidários.

Conclusão

A frase-chave é “mensagem bizarra de Eduardo Bolsonaro”. O gesto de celebrar as tarifas impostas pelos EUA não é apenas inusitado — é preocupante. Revela uma estratégia de cooptação de política externa, onde sanções deixam de ser instrumentos de Estado para se transformarem em bandeira de facção política. Isso exige resposta firme e imediata em defesa da autonomia nacional e da dignidade institucional.


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