Deputado está nos EUA, pede regime de exceção para atuar à distância e falha até nas sessões virtuais

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL‑SP), que está nos Estados Unidos desde março, reivindica o direito de exercer seu mandato em regime remoto desde o exterior, mas ironicamente não participou de nenhuma das sessões virtuais permitidas pela Câmara. O argumento oficial é perseguição política, mas a estratégia cheira a blindagem política.

Desde que retornou de licença, em 20 de julho, a Câmara realizou seis sessões semipresenciais com participação por aplicativo — e ele não registrou presença em nenhuma delas, acumulando 13 dias de presença e 17 faltas não justificadas em 2025.

Ele alega viver sob “regime de exceção” e acusa o ministro Alexandre de Moraes de atuar “fora dos limites constitucionais”, comparando o momento político atual à pandemia como justificativa para a extensão do recurso remoto. Entretanto, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos‑PB), já descartou essa concessão: o mandato remoto só é permitido em casos com licença médica, missão oficial ou gestante — critérios que Eduardo não preencheu.

A situação se complica com os indiciamentos pela Polícia Federal, junto com Jair Bolsonaro, sob suspeita de obstrução do julgamento da trama golpista no STF, além de procedimentos encaminhados ao Conselho de Ética. Motta declarou que Eduardo terá “o mesmo tratamento que qualquer outro parlamentar”, e reforça que sua atuação fora do país pode prejudicar a economia brasileira.

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1 comentário em “Eduardo Bolsonaro exige mandato remoto dos EUA, mas ignora sessões online da Câmara

  1. O vagabundo e traidor do Brasil mais baixo que Judas Iscariotes, conhecido como Eduardo Bolsonaro, sofre da síndrome do “princeso”, ou seja, como o Brasil está geograficamente uma hora a frente dos EUA, ele como vagabundo de pai e mãe que é não poderia perder a oportunidade de manter o seu soninho de beleza até mais tarde, não é mesmo?

    Daí esperar que o “princeso” acorde mais uma hora mais cedo no fuso horário dos EUA para deixar sua atividade de vagabundear pelos EUA pago com o nosso dinheiro a fim de participar de uma sessão online chata da câmara dos deputados é demais, concorda?

    Sem falar que dá muito trabalho para o “princeso”, ou seja, teria de acordar mais cedo, passar maquiagem, o batom, vestir calcinha, pôr sutiã, tirar o d1ld0…, vestir meia de arrasto e também uma peruca loira só para fingir que trabalha, por acaso quer acabar com a dura vida de vagabundagem do “princeso”?

    Essa família Bolsonaro é de gente muito diferenciada e ergofobica!

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