Eduardo Bolsonaro convoca empresários a fugirem do Brasil: traição explícita em defesa de Trump
Em gesto que beira o crime de lesa-pátria, Eduardo Bolsonaro incita empresas brasileiras a abandonarem o país e se instalarem nos Estados Unidos, sob o pretexto de ‘segurança jurídica’

Quando se pensa que o bolsonarismo atingiu seu limite de servidão ao capital estrangeiro, Eduardo Bolsonaro vai lá e cava mais fundo. Em um evento realizado nos Estados Unidos, o filho do ex-presidente conclamou abertamente os empresários brasileiros a abandonarem o Brasil e migrarem para os EUA, sugerindo que lá encontrariam “segurança jurídica” — uma fala que ultrapassa qualquer limite político e beira o crime de lesa-pátria.
Trata-se, objetivamente, de um deputado federal brasileiro estimulando a fuga de capital nacional, num momento em que o país luta para consolidar sua recuperação econômica, atrair investimentos e fortalecer sua indústria.
Um convite à desindustrialização do Brasil
“Venham para cá”, disse Eduardo, referindo-se ao território norte-americano. O contexto? A ofensiva de Donald Trump contra o Brasil, com tarifas abusivas sobre o aço, alumínio, café e outros produtos. Em vez de defender o Brasil dessa chantagem imperialista, o deputado faz coro com o algoz.
É como se, durante uma guerra econômica, um parlamentar brasileiro gritasse do outro lado da fronteira: abandonem seu país e venham para o lado do inimigo!
Não há patriotismo, não há dignidade, não há sequer lógica. Há apenas submissão e traição.
O bolsonarismo se alinha ao inimigo do Brasil
A fala de Eduardo não é um ato isolado. Ela se insere na lógica de rendição que orienta o bolsonarismo desde sempre. Durante o governo de seu pai, o Brasil abriu mão de acordos estratégicos com China, Rússia e América Latina para se alinhar, sem contrapartida, aos interesses norte-americanos.
Agora, mesmo diante de uma guerra comercial aberta, os bolsonaristas continuam ajoelhados, preferindo atacar o governo Lula do que defender o Brasil.
E fazem isso com uma naturalidade assustadora, como se entregar as riquezas nacionais, enfraquecer a indústria e exportar empregos fosse um projeto legítimo de nação.
Silêncio do Congresso e o perigo da impunidade
A pergunta que não quer calar: onde está o Congresso Nacional diante desse gesto explícito de sabotagem econômica? Até quando um parlamentar poderá usar sua imunidade para atuar contra os interesses do próprio país, em plena cena internacional?
Eduardo Bolsonaro não apenas desrespeitou o cargo que ocupa — ele violou o princípio da soberania nacional. E ao fazer isso no exterior, de forma deliberada, tentou sabotar o esforço coletivo de reconstrução do Brasil após os anos de terra arrasada deixados por seu pai.
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