Como efeito boomerangue do tarifaço de Trump, Eduardo Bolsonaro vira cabo eleitoral de Lula — sua postura extremista turbinou a popularidade do presidente.

A mais recente pesquisa Quaest, encomendada pela Genial Investimentos, revela que Eduardo Bolsonaro é o maior cabo eleitoral de Lula — ironia histórica: o opositor mais efusivo acaba fortalecendo a imagem do presidente. Os resultados apontam que o tarifaço imposto por Trump, com ajuda entusiasmada de Eduardo, disparou a rejeição ao clã e impulsionou a aprovação da resposta firme do governo.

Segundo dados divulgados, 48% dos eleitores consideram que Lula e o PT responderam melhor ao embate com os Estados Unidos — um salto de aprovação provocado diretamente pela escalada autoritária promovida por Eduardo Bolsonaro. Além disso, o estudo anterior da Quaest já havia mostrado que tanto Trump quanto Eduardo são, hoje, protagonistas involuntários na performance política de Lula — os “cabos eleitorais” da virada.

A lógica é brutal: quanto maior o espetáculo extremista, mais o presidente se fortalece no imaginário popular. E ninguém fez mais do que Eduardo Bolsonaro — cabo eleitoral de Lula por autossabotagem — em elevar o debate de cumplicidade à condição de ferramenta eleitoral.

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