Filho político fora de controle ataca Tarcísio de Freitas por buscar diálogo com os EUA — e revela que no Brasil, até a extrema-direita se quebra por tarifa e vaidade

No cenário político brasileiro, nem mesmo o bolsonarismo conserva unidade. Em relato carregado de ódio e agressividade, Eduardo Bolsonaro partiu para cima do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), zombando de sua postura conciliadora diante do tarifaço de Donald Trump.

O deputado federal licenciado disparou em redes sociais que declarou “guerra” ao governador de São Paulo, acusado de “moderado demais” por tentar negociar com interesses americanos em vez de radicalizar. Para Eduardo, aderir ao diálogo significa trair o mito e acolher a “subserviência servil às elites” — um recado claro de que só o bolsonarismo puro e duro tem moral para liderar a direita vassalocrata.

Tarcísio, por sua vez, busca reverter os danos da guerra tarifária que ameaça a indústria paulista — uma iniciativa pragmática que vai de encontro ao espetáculo discursivo da média-burocracia ideológica. A CNN identificou o conflito como um recuo de Eduardo, que não vê problema em criticar quem busca preservar jobs, exportação e progresso nacional, rotulando-os como “perdidos” dentro da própria direita.

Esse embate revela o que está em jogo: não disputas sobre políticas ou futuro do país, mas quem tem mais direito de usar o discurso golpista como manto de poder — sem checagem e sem compromisso com o povo.

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