Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro investe contra o governo Lula em mais um ataque desesperado, buscando ressuscitar a retórica bolsonarista em frangalhos.

Em mais um rompante típico da extrema direita ressentida com a derrota nas urnas, Eduardo Bolsonaro voltou a atacar o governo Lula, classificando-o como um “governo morto”. O deputado federal, que há tempos atua mais como influenciador digital do que como parlamentar, tenta a todo custo manter acesa a chama de um bolsonarismo que derrete a olhos vistos — judicialmente, politicamente e moralmente.

O desespero de quem perdeu a pauta e o protagonismo

Eduardo, que tem se notabilizado mais por declarações bombásticas do que por projetos relevantes no Congresso, resolveu — novamente — partir para o ataque contra a atual gestão federal. Ao dizer que o governo Lula “não consegue governar e depende de uma base comprada no Congresso”, o deputado repete a ladainha conhecida do bolsonarismo, ignorando deliberadamente que o próprio governo de seu pai operava com o mesmo fisiologismo, só que regado a orçamento secreto.

A frase não é só política: é puro desespero.

Quem é que está morto, afinal?

Quando Eduardo Bolsonaro diz que o governo Lula está morto, convém inverter a lógica: quem respira por aparelhos é o bolsonarismo. Com Jair Bolsonaro inelegível, enrolado até o pescoço em escândalos de joias, cartões de vacina e tentativas de golpe, e com seus principais aliados sendo presos, condenados ou silenciados, sobra pouco espaço para bravatas como essa. A extrema direita está sem norte, sem projeto e — pior — sem povo.

Por isso a aposta em frases de efeito. Por isso a verborragia nos microfones.

Lula governa, apesar do Congresso refém da chantagem

A afirmação de Eduardo ignora a realidade factual: Lula governa, sim. Em meio a um Congresso hostil, dominado por interesses fisiológicos — inclusive de partidos do centrão que mamaram no governo Bolsonaro —, o presidente tem conseguido avanços importantes. A política de valorização do salário mínimo, os investimentos no PAC e a retomada de políticas públicas fundamentais, como o Minha Casa, Minha Vida e o Farmácia Popular, são provas concretas de um governo vivo, atuante e focado nos mais pobres.

Enquanto isso, os Bolsonaro se revezam entre podcasts, fugas da justiça e tweets histéricos.

A falácia do “governo morto” é uma cortina de fumaça

O ataque de Eduardo Bolsonaro não é apenas desonesto — é estratégico. Serve como cortina de fumaça para esconder o verdadeiro colapso de seu grupo político. Um colapso ético, jurídico e eleitoral. O “governo morto” que ele tenta colar em Lula é, na verdade, o epitáfio do bolsonarismo, que já não mobiliza multidões, não comanda o Congresso, e não consegue nem mais organizar um churrasco sem a PF bater à porta.

A hora é de confrontar a narrativa com fatos

Em vez de comprar o discurso fácil da oposição derrotada, é preciso olhar para os fatos. O Brasil voltou ao mapa da diplomacia internacional, recuperou o prestígio em fóruns globais, atrai investimentos externos e reduziu a inflação. Sim, há problemas. Mas governo morto é aquele que abandona o povo — e isso, o Brasil já viveu entre 2019 e 2022.

Agora é hora de reconstrução. E os mortos que descansem em paz — ou enfrentem a justiça.


VEJA MAIS:
STF já condenou mais de 600 envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro
Bolsonaro agradece Trump por apoio e exalta “exemplo de fé e resiliência”

Compartilhe:

1 comentário em ““Esse é um governo morto”, dispara Eduardo Bolsonaro sobre gestão Lula

Deixe comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos necessários são marcados com *.