Vídeo viral expõe a “fase Adriana e delírios” de Eduardo Bolsonaro — ele confunde a esposa, chora ao relatar febre da criança e conclama seguidores a jejum espiritual sob pretexto de uma “guerra espiritual”.

Nesta sexta‑feira, 1º de agosto de 2025, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro protagonizou o que foi classificado como sua mais clara “fase Adriana e delírios”: chamou a própria esposa de “Adriana”, chorou em vídeo e conclamou seguidores para um jejum espiritual em nome da “guerra espiritual”.

O episódio ocorreu após ele viver uma onda de críticas desde que se mudou para os Estados Unidos em março, abrindo mão temporária do mandato com justificativa de “perseguição política”. Neste novo vídeo viral no Twitter (ex‑X), Eduardo teve um momento confuso ao dizer que a tal Adriana — na verdade uma convidada de nome Santana — havia sugerido um jejum espiritual para sua esposa e filho do ex‑presidente, gravemente febril. Ainda no vídeo, ele afirma que as madrugadas serão de oração porque “sabemos que essa guerra é também espiritual”. O choro aparece em seguida à menção da febre de 42 graus da criança, num tom de abatimento que levou a comunidade política a questionar seu estado — tudo reforçando a fase Adriana e delírios apontada pela mídia.

Não é a primeira vez que o comportamento de Eduardo gera preocupação. A Folha, por exemplo, na seção de comentários, disse que “o homem enlouqueceu de vez” após suas atitudes recente. Em reportagem institucional, o Financial Times descreveu à exaustão sua pressão contra o STF e sua atuação nos EUA, alertando que suas declarações têm sido cada vez mais temerárias e desconectadas da política. O congelamento de seus bens no Brasil, determinado pelo STF, e o bloqueio de ativos também têm levado empresários e até seus próprios aliados a chamar atenção para o descontrole emocional do deputado. Segundo a Reuters, seu afastamento do mandato visou manter imunidade, mas acabou isolando-o no exterior, “livre” apenas para fantasias como o episódio que expôs sua “fase Adriana e delírios”.

Eduardo Bolsonaro viveu no tom de quem não reconhecia a gravidade do momento — às vezes alternando entre autopiedade e autoexaltação em tom místico. Neste caso, ele parecia combinar culpa afetiva e teatralidade religiosa numa cena que, à sua maneira, só confirma um retrato público de perplexidade e fragilidade, muito longe do discurso confiável de outrora. A reação nas redes foi uníssona: relato de um líder político sem equilíbrio diante do microfone e em risco real de perder em definitivo a credibilidade e o mínimo de compostura esperada de um deputado federal.

https://twitter.com/crushdobbb20/status/1951275075153347040

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