Eduardo Bolsonaro celebrou sanções dos EUA a esposa de Moraes
E disse: “Só a anistia dos fatos, começando em 2019, para que não haja possibilidade de desengavetar qualquer desculpa para perseguir opositor político.”

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou nesta sexta-feira que não há possibilidade de aceitar proposta de anistia ampla, geral e irrestrita para os condenados ou investigados nos processos relacionados aos atos de 8 de janeiro. Ele fez o pronunciamento por meio da rede social X, criticando duramente o relator do projeto de redução de penas, deputado Paulinho da Força, e acusando o parlamentar de cooperar com o que chamou de “inquéritos abusivos e absolutamente inconstitucionais”.
Eduardo também dirigiu advertências ao relator, afirmando que a proposta de redução de penas é um “acordo indecoroso e infame” e fez críticas a membros da Câmara que participam da articulação para as mudanças legislativas. Afirmou ainda que parlamentares que apoiam a redução de penas poderiam vir a sofrer sanções externas.
Na mesma postagem, ele declarou que “anistia ampla, geral e irrestrita não está sob negociação” e posicionou-se contrário a qualquer pactuação que envolva perdão integral às acusações políticas, alegando que tais acusações derivam de ações de autoridades como o ministro Alexandre de Moraes e de “atos completamente nulos”.