Eduardo Bolsonaro sugere que esposa de Moraes pode ser alvo de sanções — chantagem externa em marcha
Em entrevista, deputado "antecipa nova rodada de sanções americanas" e diz que busca multiplicar lobby na Europa. Mas não há confirmação oficial nem prova de contato direto com Trump

Eduardo Bolsonaro tentou empurrar o Brasil de vez para o palco externo. Em entrevista ao Financial Times, afirmou que os EUA podem intensificar sanções ― não apenas a Alexandre de Moraes, como já ocorreu com a aplicação da Lei Magnitsky e revogação de vistos, mas também à sua esposa, Viviane Barci, que ele chamou de “braço financeiro” do ministro. Reforçou que pretende levar a cruzada à Europa, com parlamentares ultradireitistas, como o português André Ventura. Mas atenção: não há confirmação oficial destas sanções por parte do governo americano, nem registro público de contato direto entre Eduardo e Donald Trump.
A ameaça inclui ainda a possibilidade de nova onda de revogação de vistos de aliados de Moraes, num esforço disciplinador travestido de defesa de “direitos humanos” — uma narrativa já desmantelada como fachada para interferência externa.
Por que isso importa?
- É chantagem institucional, apelando a sanções estrangeiras para pressionar a Justiça brasileira.
- É violação da soberania, propondo que interesses externos substituam processo democrático.
- Não há lastro real — nenhuma ação concreta dos EUA foi anunciada. Ou seja: vazio político com potencial de dano real.
A estratégia é clara: usar a grita internacional para kneblar o STF e proteger o pai. Mas o Brasil não aceita. Sanções políticas exigem evidências, não bravatas. A soberania segue intacta, e o país só responde a si mesmo.
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