Eduardo sobre Tarcísio: “não é o anti-establishment que o bolsonarismo esperava”
Deputado acusa governador de São Paulo de estar distanciado da base e ensaia candidatura própria caso Bolsonaro seja barrado

A fala de Eduardo Bolsonaro – essa sim, radical – pôs Tarcísio de Freitas no banco dos réus da coerência bolsonarista. O deputado federal descarrega: o governador de SP “não representa o anti‑establishment esperado pelo bolsonarismo”.
Ele não poupa elogios ao caráter ou à gestão — “ele é excelente gestor” —, mas deixa claro: “não é de combate ao establishment”. É como dizer que Tarcísio flerta com a normalidade institucional — imperdoável para quem deveria ser ousadia pura.
E não para por aí. Eduardo não descarta uma candidatura à Presidência pela via alternativa: “se o Jair Bolsonaro não puder concorrer, vou ter que procurar outro partido e sair candidato. Mesmo que seja derrotado, existe vitória na derrota”. Só perde quem desiste — a militância percebe o recado?
Ele ainda aponta que o PL pode estar enveredando por caminho torto, usando Tarcísio como alternativa ao pai. Isso é um “atropelo da opinião pública” — manipulador, mas esperado se o projeto de poder falha em respeitar a base.
Pesquisas e narrativas da mídia retratam outros nomes na mesa: Ronaldo Caiado (União-GO), Romeu Zema (Novo-MG). Eduardo relativiza: que saiam outros candidatos conservadores, desde que Bolsonaro tenha direito de disputar — discurso de quem recusa a obediência cega à normalização.
Fontes (no fim do texto):
- Brasil 247 — “Eduardo detona Tarcísio: não representa o ‘anti‑ establishment’ esperado pelo bolsonarismo” (1º de setembro de 2025)