Deputado critica neutralização da medida contra Alexandre de Moraes e pressiona Trump por ações mais duras

O deputado Eduardo Bolsonaro virou a campanha de sanções internacionais em alta rotação. Em entrevista ao canal Claudio Dantas, ele declarou que a Lei Magnitsky aplicada ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, “não teve impacto relevante na vida dele”. O recado foi direto: “é preciso colocar para valer essa aplicação da Lei Magnitsky, até para que os EUA não percam força”.

Eduardo revelou que tratou do tema com autoridades americanas — incluindo o secretário do Tesouro, Scott Bessent — junto do blogueiro Paulo Figueiredo. A ironia está aí foi clara: se as sanções não surtem efeito, é hora de fortalecer o mecanismo — imaginem o recado para aqueles cujo poder se protege por togas e decisões compostas.

Ele foi além: “Se os americanos sancionam alguém e tem pouco impacto na sua vida, há de concordar que há um enfraquecimento dessa ferramenta”. A alfinetada, embalada com apoio ao chefe — Donald Trump —, é também apelo por uma escalada das sanções.

No mesmo embalo, Eduardo já vinha reforçando que Moraes é “merecedor de todas as sanções” por suas ações consideradas duras contra opositores do governo Bolsonaro.

É a política externa travestida de vingança institucional — intervenções econômicas, sanções e humilhações personalistas. Tudo em nome de buscar justiça para aliados, e impor dor simbólica a quem, para esses setores, ameaça o projeto político que brilhou até 2022 — e que agora desanda na diplomacia.

Fontes

  • Brasil 247 — “Eduardo Bolsonaro diz que Lei Magnitsky teve pouca eficácia contra Moraes e cobra EUA por mais sanções” (1º de setembro de 2025)
  • CNN Brasil — Eduardo diz que Moraes é “merecedor de todas as sanções” (27 de agosto de 2025)
  • Wikipedia — Eduardo Bolsonaro (articulação de sanções nos EUA, março–julho de 2025)
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