Em nota publicada nos EUA, deputado em exílio vê punição como ponto de virada e ameaça quem apoia Alexandre de Moraes

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL‑SP), atualmente residente nos Estados Unidos, publicou uma nota nesta quarta-feira (30) comemorando a sanção norte-americana imposta ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, com base na Lei Global Magnitsky. A punição foi saudada como “histórica”, marcando, segundo ele, a primeira vez em que Moraes enfrentaria “consequências concretas”.

Definidos por Eduardo e o comentarista Paulo Figueiredo como “o arquiteto da censura, da repressão política e da perseguição judicial no Brasil”, eles afirmam que o ministro se coloca no mesmo patamar do ditador Nicolás Maduro e salientam que as sanções representam apenas o começo de uma fase de responsabilização internacional.

Em sua nota, Eduardo Bolsonaro advertiu que “o custo de apoiar Alexandre de Moraes, seja por omissão, cumplicidade ou conveniência, será insuportável. Para os indivíduos e também para suas famílias.” A declaração implicita que eventuais aliados ou autoridades que endossarem o ministro poderão também se tornar alvo de medidas internacionais.

A sanção dos EUA atingiu Moraes sob a justificativa de violação de direitos humanos e repressão à liberdade de expressão, especialmente relacionada à condução de processos contra figuras políticas como Jair Bolsonaro. A medida inclui bloqueio de ativos nos EUA, cancelamento de vistos e restrições financeiras severas. Representa um ponto de escalada nas relações Brasil‑EUA.

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