Redação

Brasília / Washington, 29 de agosto de 2025 – O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) declarou que acompanhará o julgamento de Jair Bolsonaro na sede da Casa Branca, com o respaldo de “autoridades do governo americano”, em entrevista ao Metrópoles. A ação ocorre enquanto o julgamento do ex-presidente, acusado de liderar um golpe contra a democracia, está prestes a começar no STF (2 de setembro).

Segundo Eduardo, ele ficará em Washington ao menos nos dias em que ocorrerem as sessões – “quarta e quinta-feira”. Apesar de ser questionado se Donald Trump acompanhará o julgamento, ele respondeu que “não tem como assegurar isso”, mas afirmou que “ser informado sobre o resultado” já é uma atitude notável e simbólica.

Junto com o estrategista político Paulo Figueiredo, que também articula mobilização política nos EUA, Eduardo prepara uma ofensiva diplomática paralela ao julgamento. Essa viagem representa continuidade da atuação política externa da família Bolsonaro — ainda mais significativa diante do bloqueio que sofreu na posse de Trump em 2021.

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Contexto Ampliado

• Pressão via Trump: Eduardo já vinha sendo articulador das sanções comerciais e diplomáticas de Donald Trump contra o Brasil, como o “tarifaço” de 50%, a revogação de vistos de ministros do STF e outras manobras externas contra a Justiça brasileira.
• Risco político e judicial: O deputado é alvo de investigação da PF por obstrução e atos contra o STF. Caso retorne ao país, há risco real de prisão preventiva, segundo fontes da CNN Brasil.

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Conclusão

A declaração de Eduardo Bolsonaro simboliza a militarização diplomática e a tentativa de interferência externa no processo democrático brasileiro — usando o aparato americano como palco de resistência política. É um momento grave que expõe não só a escalada institucional interna, mas também o uso de redes externas para tentativa de fuga ética e política frente à Justiças nacionais.