Eduardo Bolsonaro pede “cabeça” de Moraes e clama por “sangue sem concessões”
Deputado licenciado provoca STF e tenta usar lei americana como chantagem política.

A escalada é real: o deputado Eduardo Bolsonaro, exilado nos EUA, lançou um duro ultimato ao ministro Alexandre de Moraes — e o faz com a retórica da guerra. Por que tanto ódio e ameaça de “sangue sem concessões”? Para quê tantas bravatas? E o mais grave: num vídeo, ele condiciona o “fim da perseguição” a seu pai à cabeça de Moraes.
Em primeiro lugar: chantagem com retórica sanguinária
Eduardo rompeu a linha diplomática ao invocar Thomas Jefferson, dizendo que “a árvore da liberdade deve ser regada… com o sangue dos patriotas e dos tiranos” — e finalizou com a frase: “não haverá concessões… Se não salvarmos o Brasil, ao menos o vingaremos!”. É a linguagem de guerra, não de política, insinuando que qualquer diálogo está cancelado.
Detalhamento técnico da ameaça
O deputado não apenas usou uma citação carregada: ele ofereceu uma troca política: a cabeça de Moraes em troca do “fim da perseguição” a Jair Bolsonaro. O tom não é uma opinião radical — é uma ameaça explícita encerrada num erro de português, advinda de quem se veste de líder nacional.
Por outro lado: artifício diplomático com sanções
Não é a primeira vez que Eduardo aposta em manobras internacionais. Recentemente ele impulsionou a ideia de usar a lei Magnitsky para pressionar Moraes — fato confirmado por veículos que mostraram que ele atuou junto ao governo dos EUA, sugerindo sanções via leis americanas, o que culminou nas tarifas definidas por Trump. É ingovernabilidade disfarçada de diplomacia.
Concepção militarizada da liberdade
A liberdade, pelo viés de Eduardo, tornou-se um campo de batalha: não há debates, apenas confronto. A retórica que evoca sangue e vingança traça um projeto: não é reivindicação institucional, é roteiro de radicalismo.
Conclusão e apelo à ação
O perigo é mais profundo do que se imagina. Um deputado que se auto-exila, faz chantagem sanguinolenta e chama por intervenções estrangeiras descaracteriza a democracia. Isso não é bravata; é golpe no ar, patrocinado por alguém que já ocupou cadeira no Congresso.
É hora de a sociedade e os partidos democráticos reagirem: essas ameaças não são expressão de opinião, são ataque direto ao Estado de Direito. Seguimos de olho — e vamos resistir a esse roteiro de ódio. A democracia exige mais do que espadas simbólicas — exige instituições fortes e voz ativa dos cidadãos.
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