“Você podia ajudar mais”: Eduardo Bolsonaro acusa Nikolas Ferreira de ser “pouco ativo” e orquestrar ataques
Deputado foragido radicaliza de Washington, cobra solidariedade de colega no PL e intensifica conflito interno que arrasta direita ao caos institucional

Eduardo Bolsonaro (PL‑SP) intensificou uma ofensiva política contra Nikolas Ferreira (PL‑MG), alegando que o colega tem sido “pouco ativo” nas redes sociais em defesa das pautas bolsonaristas — especialmente durante sua atuação em Washington e a crise provocada pelo “tarifaço” imposto pelos EUA. Ele afirmou: “esperava mais respaldo”, acusando Nikolas de ausência nas mobilizações e cobrança pública por não se engajar como esperado.
Fontes também apontam que Eduardo estaria orquestrando ataques contra Nikolas com apoio de aliados como o influenciador Paulo Figueiredo — que sugeriu ironicamente “Alguém avisa o Nikolas sobre as ações? Acho que ele não está sabendo”.
A atuação radical de Eduardo não para por aí. Ele se posiciona como o único representante autorizado do bolsonarismo nas negociações com os EUA, desautorizando senadores como Tereza Cristina e Marcos Pontes, e insinuando que somente ele pode lidar com as sanções americanas.
Essa escalada interna expõe o que há de pior no bolsonarismo: uma disputa de poder dirigida por vaidades pessoais e desinteresse real pelo país. Eduardo busca controlar narrativas, silenciar dissidências dentro do próprio espectro ideológico e monopolizar qualquer visibilidade externa — mesmo que isso custe aliança política ou arrependa ações antidemocráticas.