Relatório da Polícia Federal mostra que mais de R$ 44 milhões em doações milionárias a Bolsonaro partiram de partidos e empresários, enquanto o deputado foragido Eduardo Bolsonaro movimentava milhões em família.

Doações milionárias a Bolsonaro e a farsa da base popular

Logo no início, o relatório da Polícia Federal deixa claro: as chamadas doações milionárias a Bolsonaro somaram R$ 44,3 milhões desde março de 2023. Além disso, a maior parte veio do PL e de empresas, desmentindo a narrativa de que o ex-presidente seria financiado por “cidadãos comuns”.

Empresários e partidos sustentam os privilégios

O PL, partido que vive do fundo público, despejou R$ 1,1 milhão diretamente na conta de Bolsonaro. Enquanto isso, empresas do agronegócio e da saúde fizeram depósitos robustos, como os R$ 50 mil da Onco Star SP, ligada à Rede D’Or. Essas doações milionárias a Bolsonaro mostram quem realmente sustenta a vassalocracia: a elite que compra poder.

Eduardo, o deputado foragido, movimenta milhões em família

A PF descobriu que Eduardo Bolsonaro movimentou mais de R$ 4,1 milhões, quase tudo retornando ao pai. Além disso, boa parte veio da empresa “Eduardo B Cursos”, da qual ele e a esposa são sócios. Essa troca de cifras entre pai e filho reforça a suspeita de lavagem de dinheiro — e não tem nada a ver com apoio popular.

No fim, o povo paga a conta

Enquanto Bolsonaro nada em privilégios, o povo encara inflação, cortes e desemprego. Por fim, as doações milionárias a Bolsonaro revelam a contradição central: o ex-presidente vive de benesses milionárias, mas quem paga a conta é o trabalhador brasileiro.

Análise progressista

As doações milionárias a Bolsonaro desnudam a farsa da vassalocracia: um projeto político que se alimenta do dinheiro da elite e não da base popular. Além disso, desmontam o mito de que Bolsonaro teria apoio espontâneo — o que ele tem é financiamento seletivo e milionário.

E se o povo paga a conta, a PF precisa ir até o fim: cada real dessas doações milionárias é um real arrancado da mesa da classe trabalhadora.

Aqui está a lista dos dez principais doadores a Jair Bolsonaro, conforme o relatório da Polícia Federal baseado em dados do Coaf, referente ao período de 1° de março de 2023 a 5 de junho de 2025:

  1. PL (Partido Liberal) – R$ 1.111.651,38
  2. Onco Star SP (empresa do setor da saúde, da Rede D’Or São Luiz, do médico Jorge Moll Filho) – R$ 50.000
  3. Rogério Martins Berti (empresário do agronegócio, SP) – R$ 34.681,14
  4. José Alves Filhos (sócio da farmacêutica Vitamedic, GO) – R$ 19.001,00
  5. Marcos C. de Oliveira Venda (empresa Shoppinteligente, varejista de material elétrico, SP) – R$ 14.132,00
  6. José Luiz Calheiros
  7. Pedro R. Antunes Freitas – R$ 9.938,71
  8. João Bosco Jofre (SP) – R$ 9.001,00
  9. Sérgio Cardoso de Almeida Neto (empresário do setor imobiliário, SP) – R$ 4.900,00
  10. Sérgio Cardoso de Almeida Filho (empresário do agronegócio, SP) – R$ 4.900,00

Além disso, o relatório também aponta movimentações suspeitas entre Bolsonaro e seu filho:

  • Eduardo Bolsonaro (deputado foragido) recebeu R$ 4,16 milhões de setembro de 2023 a junho de 2025 e transferiu R$ 4,14 milhões no mesmo período. O principal remetente foi Jair Bolsonaro, que destinou R$ 2,1 milhões ao filho. Eduardo também recebeu R$ 683.600 da Eduardo B Cursos, empresa da qual ele e sua esposa são sócios.

Compartilhe:

Deixe comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos necessários são marcados com *.