Ex-ministro-chefe da Casa Civil afirma que o fim do processo marca o reconhecimento dos abusos cometidos pela Lava Jato e o início de um novo capítulo de reconstrução da verdade histórica.

José Dirceu comemorou nesta terça-feira (21/10) a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que pôs fim à última ação remanescente do chamado “mensalão”. O ex-ministro da Casa Civil, alvo de perseguições políticas e judiciais durante a ofensiva da Lava Jato, declarou que “a justiça prevaleceu” e que a decisão encerra “uma era de manipulação midiática e lawfare no Brasil”.

Em nota publicada nas redes, Dirceu afirmou:

“Foram anos de perseguição, mentiras e espetacularização. Hoje, a verdade venceu. A Justiça reconheceu o que sempre dissemos: não houve crime, houve um projeto político que precisava ser destruído para manter o poder nas mãos da elite.”

A decisão do STJ é definitiva e extingue qualquer possibilidade de retomada da ação penal. Juristas próximos ao caso apontam que o encerramento reforça o esgotamento jurídico e moral da narrativa construída pela mídia conservadora e por setores do Judiciário que transformaram a política em espetáculo de linchamento.

O desfecho marca também um momento de revisão histórica: o país reconhece que figuras como Dirceu e outros líderes petistas foram alvos de perseguição institucional com objetivo de deslegitimar o campo progressista e enfraquecer o projeto nacional popular inaugurado nos governos Lula.

Para analistas, o episódio confirma o colapso do lawfare e o avanço da reconstrução democrática conduzida pelo Supremo Tribunal Federal e pelo STJ — tribunais que agora corrigem as distorções de um passado recente marcado pela vingança política.

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