Dino firma soberania jurídica e Eduardo Bolsonaro cria palco para drama vassalocrata
Enquanto o STF defende a independência nacional, Eduardo Bolsonaro reage com melodrama e tenta usar retórica falaciosa para desacreditar a medida — crise fabricada em nome da impunidade.

O que realmente importa
- Decisão soberana do STF
O ministro Flávio Dino determinou que leis, sanções ou ordens judiciais estrangeiras só terão efeito no Brasil se forem homologadas pelo Judiciário brasileiro — uma medida fundamental para preservar a soberania jurídica diante da Lei Magnitsky. Essa decisão protege o país de chantagens e imposições externas. - Eduardo Bolsonaro faz teatro retórico
O deputado reagiu com histeria inapropriada: chamou a decisão de “materialização da crise institucional” e comparou a medida a tentar revogar a lei da gravidade com uma canetada. A metáfora sensacionalista esconde o desespero de quem se sente acuado pela Justiça soberana.
A decisão de Dino não fragiliza o sistema — fortalece. Já Eduardo Bolsonaro, com seu discurso alarmista, só desmente o princípio mais básico do Estado democrático: soberania não se vende, se protege.