Paulo Pimenta nega relação familiar e critica disseminação de desinformação

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) reagiu com veemência neste feriado à divulgação de uma notícia falsa que circulava nas redes sociais e em grupos de mensagens privadas. O boato sustinha que um dos depoentes da CPMI do INSS teria parentesco com a senadora Gleisi Hoffmann — o que, segundo Pimenta, não só não procede como mostra a profundidade da manipulação de narrativas que vem sendo usada no debate público.

Pimenta afirmou que a fake news foi criada e propagada por redes bolsonaristas como parte de articulação de descredibilização da investigação da comissão parlamentar. Ele declarou que não há vínculo familiar entre o depoente e Gleisi e que a acusação leviana visa criar insinuações de favorecimento político e influência indevida.

A situação expõe mais uma vez o papel ofensivo da desinformação no Brasil: associar nomes de destaque da política — frequentemente ligados a pautas de justiça social ou de esquerda — a esquemas ilícitos ou questionáveis sem provas não é erro eventual, mas prática estruturada de intimidação.

Para o campo progressista, o episódio reforça a necessidade urgente de regulamentação da desinformação, responsabilização dos propagadores de conteúdos falsos e fortalecimento da imprensa independente. Enquanto isso, o trabalho da CPMI — que investiga fraudes em benefícios da previdência — corre o risco de ser contaminado por essas narrativas espúrias, desviando foco e esvaziando sua missão institucional.

Fonte: Revista Fórum.

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