Subtítulo: Em busca de “redução de danos”, advogados miram nos votos dos ministros Luiz Fux e Cristiano Zanin como estratégia para evitar pena máxima de 43 anos

As defesas do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus no caso do plano golpista apostam agora em uma estratégia clara e pragmática: contar com divergências na dosimetria das penas por parte dos ministros do STF Luiz Fux e Cristiano Zanin. A ideia é evitar o pior — não a absolvição —, mas sim uma “redução de danos”, segundo apuração da CNN.

O plano jurídico é simples: se Fux e Zanin discordarem da maioria quanto à pena, a discussão poderia ser levada ao plenário, abrindo margem para um veredicto mais brando. Os réus respondem por crimes gravíssimos — organização criminosa armada, golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado ao patrimônio público e deterioração de patrimônio tombado.

No caso específico de Bolsonaro, a pena somada pode atingir 43 anos de prisão. Mas a defesa aposta que, com uma interpretação mais benevolente de alguns ministros, será possível reduzir significativamente esse número.


Fontes

  1. Brasil 247 – Matéria: “Defesas de Bolsonaro e aliados apostam em dois ministros do STF para reduzir penas”, com detalhes sobre a estratégia jurídica e a expectativa de “redução de danos”.
  2. CNN Brasil – Reportagem: “Plano de golpe: Defesas apostam em Fux e Zanin por penas mais brandas”, com análise sobre os argumentos legais e o contexto processual.
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