Sem celular, tornozeleira e visitas controladas, o ex-presidente alterna abatimento e irritação; “crises de soluço e isolamento” seguem, ligadas a refluxo, dizem médicos.

Na primeira semana trancado em casa por decisão do STF, Jair Bolsonaro viveu exatamente o que sempre negou aos outros: limites. Sem celular, com tornozeleira e visitas cronometradas, o ex-presidente passou os dias entre o silêncio e o teatro da vitimização. As crises de soluço e isolamento voltaram a atormentá-lo, atrapalhando fala e sono. O entorno tenta transformar sintoma em cortina de fumaça. Não cola.

Os relatos de quem entrou na casa contam o óbvio: humor oscilando, cansaço visível, contrariedade permanente. Ora abatido, ora mais calmo. Nada de “perseguição”: é consequência. O chefe do projeto vassalocrata que tentou dobrar o Brasil às ordens estrangeiras agora descobre que, aqui, a lei vale — e o STF não se curva. Ponto.

A rotina foi apertada. Visitas sem telefone. Porta giratória de aliados e familiares devidamente cadastrados. Advogados e equipe médica autorizados. E a regra central: zero acesso a redes sociais. Esse é o coração da medida — cortar o combustível de quem vive de tumulto digital e pressão contra instituições. O ministro Alexandre de Moraes cravou e mantém. Não há brecha. Não há “gambiarra”.

Os soluços de Bolsonaro, associados a refluxo, não começaram agora. Já vinham de antes, segundo o próprio médico. A diferença é que, antes, viravam espetáculo. Agora, sem comício, sem live, sem celular, restou o espelho. E o espelho não tem engajamento. A máquina de desinformação ficou sem tomada.

Politicamente, a imagem é devastadora para a turma vassalocrata: o “mito” preso ao sofá, enquanto o país segue. O governo toca a economia real, o Congresso trabalha sob pacto de estabilidade e o STF garante a Constituição. O resto é barulho de quem perdeu o palco e tenta berrar pela janela.

Não existe “crise das instituições”. Existe, isto sim, um investigado por atacar a democracia cumprindo medida legal. E existe um Brasil que aprendeu. Quando a lei chega para todos, o país respira. As crises de soluço e isolamento do ex-presidente são detalhe clínico. O essencial é a mensagem: aqui, golpe não passa.

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14 comentários sobre “Crises de soluço e isolamento marcam a primeira semana de Bolsonaro em prisão domiciliar

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