Movimento alia taxa de super-ricos e repudia derrubada do IOF, batizando o parlamento de “Congresso da Mamata” e disparando nas redes

Em primeiro lugar, a expressão “Congresso da Mamata” disparou nas redes sociais na manhã desta terça-feira, 1º de julho de 2025. A campanha do PT, que ganhou grande repercussão no X, combina críticas à derrubada dos decretos que elevariam o IOF e à persistência de privilégios no orçamento público.


A campanha e seus elementos

A hashtag marcou presença entre os assuntos mais comentados, com mais de 150 mil menções no X. A campanha apresenta ilustrações — produzidas com inteligência artificial — que mostram pessoas comuns carregando cestas pesadas de impostos, em contraste com elites desenhadas confortavelmente. A narrativa: o Congresso pressiona o trabalhador ao tempo em que protege bancos, bilionários e apostas online.


Repercussão e reação

Usuários xingaram o parlamento de “lava jato da mamata” e “destruidor do orçamento público”, acusando a derrubada do aumento do IOF de desviar R$ 10 bilhões de programas sociais. A campanha aponta ainda que, enquanto o Congresso aprova aumentos de gastos, recusa tributação dos super-ricos.


Por que isso importa

  • Mobilização ideológica: o PT adota estratégia semelhante à executada por Petro, na Colômbia, mobilizando o eleitorado em torno da justiça fiscal;
  • Pressão política: a campanha vai direto ao Centrão, requerendo apoio ao pacote “BBB” (bilionários, bancos e bets) e rejeição de privilégios orçamentários;
  • Desafios ao governo: o episódio expõe fragilidade na base aliada e reacende impasses fiscais – e políticos.

Conclusão

A campanha “Congresso da Mamata” representa uma ofensiva clara do PT: não apenas criticar, mas mobilizar. Ao transformar o parlamento em sinônimo de privilégio e desperdício, aposta-se em retórica direta, apelando ao bolso dos brasileiros e pressionando deputados a rever suas alianças — sob risco de pagar o preço político nas urnas.


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