Cid nega em depoimento à PF uso do Instagram para tratar da delação
Em mais um depoimento prestado à Polícia Federal, Mauro Cid afirma que não utilizou perfil no Instagram para divulgar detalhes de sua delação premiada, e alega possível acesso por terceiros à conta vinculada ao seu e-mail.

A primeira versão da negativa
Em 13 de junho, durante depoimento à Polícia Federal, Cid rebateu reportagem da revista Veja que afirma que ele teria usado um perfil no Instagram para discutir sua delação premiada. Nesta ocasião, ele informou que a conta possivelmente pertencia à sua esposa, Gabriela, e confirmou que nunca usou redes sociais para tratar do tema.
A nova declaração reafirma a negação
No dia 25 de junho, em nova prestação de depoimento, Cid reforçou sua versão e afirmou que jamais comentou sua delação em qualquer perfil no Instagram, mesmo sob sigilo judicial. Ele disse que a conta nunca foi usada por ele para tratar do assunto.
Defesa aponta acesso suspeito
A defesa alegou que a conta investigada — vinculada ao e‑mail de Cid, criado em 2005 — pode ter sido acessada por terceiros, apontando evidências de logins realizados na Dinamarca em datas nas quais o tenente‑coronel estava no Brasil, prestando depoimentos ao STF. Cid também citou documentos da Meta que reforçam essa linha de defesa.
Crise de credibilidade?
Enquanto isso, o advogado de outro réu confirma conversas entre Cid e o defensor do coronel Marcelo Câmara via Instagram, como indicam postagens anexadas ao STF. Se comprovadas, a suspeita pode configurar violação de sigilo de delação, o que poderia comprometer a validade do acordo.
Próximos passos no caso
- Meta entregou ao STF histórico de logins, mensagens e dados cadastrais da conta
- PF deve analisar exames digitais e confrontar datas e locais de acesso
- Caso fique comprovado uso do perfil por Cid, medidas podem incluir revisão ou anulação do acordo de colaboração.
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