A China é vista como a principal potência econômica por 41% das pessoas em 25 países, enquanto o país registra crescimento de 5,2% e eleva exportações em 53% no primeiro semestre apesar de tarifas agressivas dos EUA.

A China foi apontada como a principal potência econômica, segundo pesquisa com 25 países, e mantém um crescimento sólido — com PIB de 5,2% no segundo trimestre e exportações em alta — mesmo diante das tarifas elevadas aplicadas pelos Estados Unidos.

Em pesquisa realizada entre janeiro e abril pelo Pew Research Center, 41% dos entrevistados citaram a China como maior potência econômica, contra 39% que apontaram os EUA. No Brasil, a preferência pela China cresceu de 30% para 36%, enquanto os EUA caíram de 42% para 40% no mesmo período . Apesar disso, 51% dos brasileiros ainda priorizam relações econômicas com os EUA, e 58% veem com mais simpatia investimentos chineses do que americanos.

A economia chinesa demonstrou resiliência: no segundo trimestre de 2025, o PIB cresceu 5,2%, acima das expectativas, com produção industrial em alta de 6,4% e varejo crescendo 5%. No mesmo período, o comércio exterior superou as projeções: importações subiram 2,3% e exportações tiveram alta de 7,2% em junho, puxadas por pedidos antecipados antes de possíveis novas tarifas.

Apesar disso, as trocas com os EUA caíram cerca de 9,3% no primeiro semestre, chegando a um recuo de cerca de 20,8% em alguns meses, embora tenham registrado recuperação nos embarques de junho (+32,4% frente a maio) por conta de uma pausa negociada .

A superação das tensões por meio de medidas como “dupla circulação” — estratégia voltada à expansão do consumo interno e diversificação de mercados externos —, além da antecipação de exportações, foram determinantes para manter o ritmo econômico.

Combinando avanço político na percepção global com desempenho econômico robusto, a China confirma sua ascensão. Mesmo sob um cenário de tarifas elevadas impostas pelos EUA, a segunda economia mundial segue em trajetória de fortalecimento, moldando um novo equilíbrio de poder econômico global.

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