China critica taxação de Trump ao Brasil e acusa EUA de “coerção e interferência”
Porta-voz da Chancelaria chinesa afirma que tarifas dos EUA não podem ser usadas como instrumento político, reafirmando princípios de soberania e não intervenção

China critica taxação de Trump ao Brasil
Nesta sexta-feira (11 de julho de 2025), a China emitiu uma declaração oficial condenando a imposição de tarifa adicional de 50% sobre produtos brasileiros pelos Estados Unidos, anunciada anteriormente por Donald Trump.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, afirmou que:
“Tarifas não deveriam ser uma ferramenta de coerção, intimidação ou interferência nos assuntos internos de outros países.”
Mao reforçou que os valores da “igualdade soberana e da não intervenção” fazem parte dos princípios da Carta da ONU e integram as normas fundamentais do sistema internacional.
China alerta sobre regras do comércio global
O ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, também comentou que as tarifas impostas por Washington “minam a ordem do comércio internacional” e que o tarifão ao Brasil representa um exemplo de abuso que ameaça a estabilidade global.
Contexto da crise tarifária
Em carta enviada ao presidente Lula, Trump justificou a sobretaxa dizendo que se tratava de retaliação à atuação do STF e ao julgamento do ex-presidente Bolsonaro, acusados por ele de “atacar a liberdade de expressão americana”. A emergência dessas tarifas ocorre em meio a tensões entre o governo Biden/Trump nos EUA e o bloco dos BRICS, do qual o Brasil faz parte.
Conclusão
- A China classificou a taxação de 50% aplicada pelos EUA ao Brasil como “coerção” e “interferência” nos assuntos internos de um país soberano.
- A postura chinesa enfatiza a importância da igualdade soberana, da não intervenção e da manutenção da estabilidade no comércio mundial.
- Em meio à guerra tarifária global, o Brasil recebe apoio diplomático e reforço de sua posição de soberania.
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