No julgamento das big techs, o ministro Flávio Dino criticou declaração do ex-presidente Jair Bolsonaro, que citou falas de Dino em 2010 para questionar as urnas eletrônicas, afirmando que “mentira existe” e não pode ser tratada como opinião.

A deputada licenciada e condenada Carla Zambelli anunciou que pretende participar por vídeo de sessão da Câmara para preservar seu mandato, mesmo estando na Itália e com pedido de extradição em andamento.

O ministro do STF Flávio Dino apresentou tese que amplia a responsabilização civil das big techs por conteúdos ilícitos de terceiros, excetuando crimes contra a honra, exigindo o que chamou de “dever de cuidado” e um modelo de autorregulação supervisionada.

Em audiência na Câmara, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acusou o governo Bolsonaro de atrasar pagamentos a programas sociais e pediu que parlamentares de oposição enfrentem o tema em vez de abandonarem o debate.

Advogados do processo sobre a tentativa de golpe esperam que o STF conclua o julgamento em agosto, com prisão prevista para outubro, caso não sejam acolhidos embargos recursais.

Durante depoimento ao STF, Jair Bolsonaro classificou como “malucos” aqueles apoiadores que, após a derrota de 2022, levaram pedidos por intervenção militar a quartéis — e reafirmou que as Forças Armadas nunca apoiariam o ruptura institucional.

Em depoimento ao STF, ex‑ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira confirmou que Jair Bolsonaro pediu que ele recebesse o hacker Walter Delgatti, reforçando o relato de Mauro Cid sobre reuniões para discutir vulnerabilidades nas urnas.

Em depoimento ao STF, o ex-ministro da Defesa contou que, em reunião de 7 de dezembro de 2022, advertiu Jair Bolsonaro sobre a gravidade e consequências jurídicas de decretar estado de defesa ou de sítio.

Em depoimento ao STF nesta terça-feira (10), o general Walter Braga Netto negou com veemência ter entregue dinheiro em caixa de vinho ao ex-ajudante Mauro Cid para financiar atos golpistas, afirmando que não teve contato com empresários nem recursos nesse sentido.

Durante depoimento no STF, Bolsonaro negou ter articulado golpe, mas admitiu encontros para debater medidas “dentro da Constituição” após derrota eleitoral em 2022.