Vereador tenta colar no Supremo a pecha de autoritarismo, mas a Corte mantém firme a prisão domiciliar de Bolsonaro e a defesa da democracia

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) publicou nesta terça-feira, 19 de agosto de 2025, uma nota inflamável tentando comparar as ações do ministro Alexandre de Moraes, do STF, a práticas autoritárias de Maduro e Ortega — acusando a corte de promover um golpe mascarado de legalidade para manter o ex-presidente em prisão domiciliar injusta.

Na nota, Carlos reclama que Jair Bolsonaro — que cumpre prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica há 32 dias — estaria sendo alvo de “jurisdição autoritária”, com leis “rasgadas” e direitos humanos “jogados na lata do lixo”. Segundo ele, “calar opositores, fabricar narrativas oficiais, blindar aliados e perseguir adversários são práticas comuns em regimes autoritários” — críticas com sabor delirante, mas que não afetam a solidez do STF nem desmontam o Estado de Direito no Brasil.

Para o vereador, a imprensa e o mercado fazem parte de um “processo sofisticado de autoritarismo, mascarado por uma aparência de normalidade democrática.” Ele arrisca uma previsão conspiratória: “em 2026 não haverá surpresas, apenas a consolidação daquilo que vem sendo ensaiado há anos”.

Mas vamos à verdade que importa: o STF, ao agir para garantir o cumprimento da Constituição e inibir ameaças antidemocráticas, se mantém firme — não há golpe, não há invasão institucional, e certamente não há nenhuma afinidade com a lógica de regimes totalitários. A corte continua soberana, protegendo as instituições e a democracia, ao contrário do delírio conspiratório de quem recorre a fantasias para defender o indefensável.

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