Ministro Mauro Vieira classifica medidas como “absurdas” e exige intervenção do secretário-geral da ONU

O governo brasileiro protestou formalmente contra restrições impostas pelos Estados Unidos à comitiva do Brasil que participará da 80ª Assembleia-Geral da ONU em Nova York. O chanceler Mauro Vieira qualificou as medidas como “absurdas” e “injustas”, afirmando que violam normas diplomáticas internacionais.

A principal queixa gira em torno do visto concedido ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha: embora autorizado a comparecer ao evento, ele enfrenta limitações severas de deslocamento. Padilha só poderá circular entre o hotel, a sede da ONU e missão diplomática brasileira, o que prejudica sua agenda de encontros bilaterais e participação em atividades fora desses locais.

Além disso, o governo brasileiro informou que acionou o secretário-geral da ONU, António Guterres, e a presidente da Assembleia-Geral, Annalena Baerbock, solicitando intervenção para reverter as restrições.

Padilha rebateu críticas ao argumento do governo dos EUA de segurança ou burocracia, dizendo que as limitações de circulação são desproporcionais, especialmente para alguém com o status diplomático e missão oficial do Brasil. “Não sou procurado pela Interpol, não há nenhum impedimento legal para minha movimentação”, declarou.


Fontes:
Brasil247 — “Brasil denuncia restrições de vistos dos EUA na Assembleia Geral da ONU”
Terra — “Brasil chama de ‘absurdas’ restrições de vistos dos EUA”
Brasil247 — “Padilha rebate limitações impostas pelos EUA: ‘não sou procurado pela Interpol’”

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