Boulos convoca o povo às ruas contra boicotes e sabotagens do Congresso
Deputado do PSOL denuncia chantagem orçamentária, pautas antipopulares e convoca mobilização nacional por soberania e justiça social

Guilherme Boulos subiu o tom — e fez exatamente o que se espera de uma liderança popular em tempos de golpe branco. Diante das sabotagens sistemáticas do Congresso contra o governo Lula e contra os direitos do povo, o deputado do PSOL anunciou nesta quinta-feira uma série de manifestações em todo o país.
Não se trata de uma resposta protocolar. É um chamado à mobilização popular contra o que ele classificou, com todas as letras, como chantagem orçamentária e ofensiva antipopular. Em outras palavras: o povo que elegeu Lula está sendo governado pelo Centrão — e Boulos quer virar esse jogo nas ruas.
Congresso virou bunker da elite: corte em programas sociais, orçamento sequestrado, e golpe institucional permanente
Nos últimos meses, o que se viu foi um festival de medidas contra os interesses populares: derrubada do decreto do IOF, avanço sobre emendas impositivas, esvaziamento de programas sociais, blindagem do agro e da elite financeira. E tudo isso liderado por um Congresso dominado por interesses privatistas, ultraconservadores e absolutamente insensíveis à realidade do povo trabalhador.
Boulos resumiu:
“O que está em curso é uma sabotagem deliberada ao governo Lula e ao Brasil. O Congresso está legislando contra o povo e a favor das oligarquias.”
Diante desse quadro, esperar passivamente é legitimar o retrocesso. Por isso, o deputado do PSOL convoca manifestações em diversas capitais do país, em articulação com movimentos sociais, centrais sindicais e organizações populares.
Manifestações serão nas ruas e nas redes: pressão para barrar tragédia institucional
O calendário será divulgado nos próximos dias, mas o chamado já está lançado: é hora de ocupar praças, redes e espaços públicos com uma só mensagem — o povo quer orçamento para a vida, não para o mercado. Quer saúde, não emendas secretas. Quer educação, não blindagem de banqueiros.
E mais: as manifestações pretendem pressionar o Congresso a devolver ao Executivo a capacidade de governar, respeitar o resultado das urnas e parar de legislar como se estivesse numa feira de leilão de verbas públicas.
Boulos faz o que muitos no governo ainda hesitam: convoca o povo para a luta
É preciso reconhecer: enquanto parte do governo ainda tenta “dialogar” com Lira e Pacheco, Boulos chama o que está acontecendo pelo nome certo — sabotagem. E sabe que só há um antídoto contra o golpe parlamentar em curso: povo mobilizado, organizado e nas ruas.
A história já ensinou: quando o Congresso se fecha ao povo, o povo precisa abrir o país pela porta da frente.
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