Ex-presidente enfrenta crise emocional ao encarar realidade jurídica enquanto luta contra problemas de saúde

O ex-presidente Jair Bolsonaro, após dias atormentado por uma crise de soluços que chegavam a causar vômitos, passa agora por outro tipo de tormento: o pavor diante da possibilidade real de prisão. Segundo aliados próximos, embora seu estado físico esteja melhorando, ele vive em constante tensão ao visualizar que a anistia política que esperava torna-se cada vez mais improvável.

Os soluços extremos que para muitos soavam como sinal de humor debilitado ganharam nova forma: lágrimas, acordos jurídicos e a percepção clara de que a liberdade não está garantida. O silêncio da base aliada reflete o temor: se antes se podia brincar com o papel de líder da vassalocracia, agora trata-se da própria cabeça do comando que pode ruir.

Não se trata apenas de saúde. É sobre poder, queda e redenção. Bolsonaro enfrenta a fúria não de adversários externos, mas do tempo que se esgota, das promessas que se desfazem e das reivindicações de justiça que se avolumam. Enquanto isso, ele chora — não por fraqueza momentânea, mas porque enxerga que o palco pode se transformar no cárcere.

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