O próprio filho revelou que o ex-presidente está abatido e sem apetite, sintoma claro da pressão do STF e da iminente prisão

A farsa do “mito indestrutível” desmorona. Em fala desesperada, Carlos Bolsonaro admitiu que o pai, Jair Bolsonaro, está emagrecido, debilitado e sem vontade de comer. A revelação expõe o colapso físico e psicológico de quem tentou vender ao país a imagem de homem forte, mas hoje se encontra encurralado pela Justiça, pela Polícia Federal e até por antigos aliados.

A confissão de Carlos não é mero detalhe. É um sinal claro de que a família Bolsonaro está ciente do abismo que se abre diante deles. Acusado de conspirar contra a democracia, envolvido em tramas golpistas e sob risco real de prisão, Bolsonaro não consegue mais sustentar nem a própria saúde. O “velho magro”, como o filho descreveu, é o retrato do fracasso de um projeto autoritário que tentou transformar o Brasil em quintal do trumpismo.

Enquanto isso, a base de apoiadores se dissolve. Deputados, empresários e até pastores que antes se ajoelhavam diante do clã agora se afastam, deixando Bolsonaro isolado, dependente apenas da lealdade familiar. O ex-presidente que incentivava violência, negava vacinas e debochava da fome hoje amarga a mesma sensação de vulnerabilidade que impôs ao povo.

A imagem do “líder” que não come e perde peso simboliza mais que um problema de saúde: é a metáfora perfeita de um movimento político em ruínas. O corpo que definhará na prisão é o mesmo que tentou sufocar a democracia. O que resta agora é a Justiça cumprir seu papel e mostrar que no Brasil não há mais espaço para vassalocratas.

Fonte: Jornal A Tarde

Compartilhe:

Deixe comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos necessários são marcados com *.